sábado, 25 de outubro de 2008

Aquela poesia doída de tão primária.


Sou Palloma Soares e estou invadindo o blog do Lucas. Na verdade, este é o meu emprego: ajudá-lo com as postagens. Não necessariamente com poesias - porque, diferentemente do blogueiro, eu não sou tão boa com elas. E, para iniciar as minhas postagens por aqui e não sair do intuito do blog, eu vou começar com uma poesia. Ou seja, vocês ler agora o tipo de texto que eu escrevo e, automaticamente, escondo até de mim mesma. Espero que gostem ou, pelo menos, não joguem pedras virtuais nele. Relevem minhas rimas inexistentes e meus versos sem peculiaridades.



A menina bonita sorria medrosa
e sonhava com um amor-ponta-de-estoque.
Escrevia, cantando, os nomes de planetas
num gesso frio e branco preso ao braço.
Prendia canudos coloridos entre os dedos
e escolhia no silêncio nomes para os filhos.
Cantava, tão calma, uma cantiga de roda,
mas sozinha, tadinha, não podia dançar.
Era amiga do Sol e da Lua e por isso
deixava a janela aberta para a luz entrar.
Palloma Soares.

:)

sábado, 11 de outubro de 2008

Amor Paradoxal




Ai amor,
quero me enredar nos teus braços
quero que me apresentes ao mundo

Tu és o esqueleto da vida
tu és a mistura de todos os sentimentos,
da saudade,
da amizade,
da raiva...

Tu és o preto e o branco
o doce e o salgado
és a estrada e o abismo

Ai amor,
como tu és atravancado
como tu entras docemente em meus olhos
e sai cortando o meu coração

Tu és a reticência e o ponto final.



-Lusca Fusca-

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