Aquela poesia doída de tão primária.
Sou Palloma Soares e estou invadindo o blog do Lucas. Na verdade, este é o meu emprego: ajudá-lo com as postagens. Não necessariamente com poesias - porque, diferentemente do blogueiro, eu não sou tão boa com elas. E, para iniciar as minhas postagens por aqui e não sair do intuito do blog, eu vou começar com uma poesia. Ou seja, vocês ler agora o tipo de texto que eu escrevo e, automaticamente, escondo até de mim mesma. Espero que gostem ou, pelo menos, não joguem pedras virtuais nele. Relevem minhas rimas inexistentes e meus versos sem peculiaridades.
A menina bonita sorria medrosa
e sonhava com um amor-ponta-de-estoque.
Escrevia, cantando, os nomes de planetas
num gesso frio e branco preso ao braço.
Prendia canudos coloridos entre os dedos
e escolhia no silêncio nomes para os filhos.
Cantava, tão calma, uma cantiga de roda,
mas sozinha, tadinha, não podia dançar.
Era amiga do Sol e da Lua e por isso
deixava a janela aberta para a luz entrar.
Palloma Soares.
:)